18.4.11

Analisando o desperdício no trabalho

Nas primeiras aulas do curso de qualidade do SEBRAE somos convidados a pensar sobre desperdício. A apresentação questiona se existe perda desnecessária no trabalho, no lazer, ou mesmo no ambiente interno, que esteja de alguma forma diminuindo a qualidade de vida.


Nas reportagens certamente há uma cultura de desperdício que as redações ainda não conseguiram cortar. Muitas vezes as marcações com entrevistados de matérias produzidas, ou seja, as em que se é possível selecionar um especialista ou personagem para falar, são em pontos opostos da cidade, nas vias de mais trânsito. Perdemos horas no carro, a caminho, sendo que não haveria muita dificuldade em conseguir, um médico ou engenheiro, por exemplo, nas proximidades da segunda marcação.

Isso surge porque muitas vezes as produções se acomodam com as primeiras indicações das assessorias ou com os contatos pessoais dos profissionais ao invés de produzirem de fato o VT de modo mais consciencioso.

A única forma do repórter otimizar o tempo em relação a isso é aproveitar o trajeto para construção das perguntas ou mesmo do off e passagem.

Bom, também podemos agilizar o trabalho de editores, sendo diretos e concisos, especificando para o cinegrafistas algumas imagens necessárias ao off, antecipando soluções e pedidos de artes, etc...


Dos tantos personagens que visito, entre empresas e pessoas, vejo que muitas histórias legais e projetos interessantes não são “vendidos” como pauta por pura falta de relacionamento com a imprensa ou mau direcionamento do setor de comunicação. Um desperdício do que poderia retornar como mídia espontânea, tendo uma boa assessoria.

Trabalho a parte... o próximo post é pensar o desperdício na rotina de casa.